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Depois do luxo oriental de Macau (15º colóquio, abril) estamos convictos de que Santa Maria irá marcar indelevelmente pela sua beleza, sortilégio, hospitalidade e simplicidade. A Câmara de Vila do Porto inovou ao colocar o Colóquio no Roteiro Cultural do Turismo da ilha. As nossas sessões refletem a mudança de paradigma, havendo tempo para visitar e aprender locais que fazem a História da ilha e para tal contamos (entre outros) com João Santos Diretor do Museu, poeta Daniel Gonçalves e o escritor homenageado Daniel de Sá para nos guiarem nesse roteiro. Os únicos corsários que encontramos por esses grandes mares oceanos foram os que ainda não reconhecem o valor dos colóquios e a necessidade da defesa intransigente da língua de todos nós. Mas a nossa artilharia de mais de 200 milhões de lusofalantes, as Gramáticas de Evanildo Bechara, os Dicionários de Malaca Casteleiro e as obras da AGLP (Academia Galega da Língua Portuguesa) foram suficientes para evitarmos a abordagem. Os monstros adamastores, para os quais nos haviam alertado, soçobraram nas fossas abissais com as primazias do Acordo Ortográfico de 1990 e foram juntar-se em triste carpideira aos Velhos do Restelo. Que da ocidental praia Lusitana, por mares nunca de antes navegados, passamos ainda além da Taprobana, em perigos e guerras esforçados, mais do que prometia a força humana, e entre gente remota edificamos o Novo Reino da Lusofonia, que tanto sublimámos.