Eduardo Bettencourt Pinto -
Um angolano naturalizado açoriano em terras do Canadá
Leia o Caderno Açoriano do autor #10 | Página pessoal: www.eduardobpinto.com |
leia o suplemento 10 | Fotografia: www.olhares.pt/jeco |
Poemas de África Lonxe | Blogue: www.eduardobpinto.wordpress.com |
slides em macau |
Eduardo Bettencourt Pinto. Nasceu em Gabela, Kwanza Sul, Angola, em 1954.
Tem ascendência açoriana pelo lado materno.
Cresceu em Luanda e saiu do país em setembro de 1975. Fixou residência no Zimbabué e depois em Ponta Delgada, Açores. Reside no Canadá desde 1983.
É editor da revista literária online Seixo Review.
A sua poesia está traduzida para Inglês, Castelhano, Galego, Catalão e Letão. Está representado em várias publicações em Portugal, Angola, Brasil, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido.
É funcionário estadual, consultor informático e editor da revista literária Seixo review, na Internet. Escreve para publicações no Canadá, Estados Unidos, Portugal e Brasil.
Organizou e publicou Nove Rumores do Mar - Antologia de Poesia Açoriana Contemporânea (1996). Está representado em várias antologias, nos Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e Brasil. É membro do P. E. N Clube Português. (página pessoal do Eduardo (http://www.eduardobpinto.com). Recebeu o Prêmio Nacional Bienal Copa 2008, instituído pelo Congresso Luso-Canadiano.
Publicou vários livros de poesia e ficção. Alguns deles: Menina da Água (1997), Tango nos Pátios do Sul (1999), Casa das Rugas (2004) e Travelling with Shadows/Viajar com Sombras (2008).
Tem em preparação o livro One Day Between Us, ficção.
DESLOCA-SE AO 16º COLÓQUIO DA LUSOFONIA EM SANTA MARIA A CONVITE DOS COLÓQUIOS COM APOIO DA DIREÇÃO REGIONAL DAS COMUNIDADES DA PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES, TAL COMO SE DESLOCARA AO 15º COLÓQUIO DA LUSOFONIA EM MACAU EM ABRIL 2011
É O AUTOR ESCOLHIDO PARA OS CADERNOS AÇORIANOS Nº 10 E SUPLEMENTO N.º 8 DOS CADERNOS AÇORIANOS
LITERATURA AÇORIANA CONTEMPORÂNEA, EDUARDO BETTENCOURT PINTO, VANCOUVER, CANADÁ
Organizar a Antologia Os Nove Rumores do Mar foi um privilégio e uma homenagem aos Açores. Terra da minha mãe, andou sempre comigo mesmo nos meus dias africanos. A sua voz vinha das ilhas com o seu vincado timbre micaelense, e que me levava com frequência a imagens antigas – às casas da minha avó Irene na Rua da Vila Nova, à dos meus tios Veneranda e Guilherme na Rua de Lisboa, ao sombrio e etéreo Campo de S. Francisco e à transcendência do mar. Mas foi na poesia que toda essa carga simbólica repercutiu num imenso e harmónico cenário. Aprendi que uma antologia é uma mesa de convívio e de nutrição da alma, e que nas suas páginas ressoa o canto, o chão de um povo e as suas mais elevadas palavras.
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