Ponta Delgada 30 setº a 5 outº 2022
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ISBN 978-989-8607-19-5 DVD ISSN 2183-9115 ONLINE ISSN 2183-9239 |
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agradecimentos à laia de conclusões
PARABÉNS colóquios da lusofonia
Entre 30 de setembro e 5 de outubro decorreu o 36º colóquio da lusofonia em Ponta Delgada celebrando os magníficos vinte anos de colóquios da lusofonia com sessões de poesia, história, humor, música e literatura.
O abrangente e generoso apoio do patrocínio da Câmara Municipal permitiu a presença de uma comitiva oficial de 15 convidados dentre os 73 inscritos.
Uma palavra de muito apreço para o inexcedível profissionalismo dos incansáveis Luísa Margarida Pimentel, Nuno Engrácio e demais pessoal do Centro Natália Correia e a bonomia do condutor escalado para nos transportar, Sr. Luís que a todos cativou.
A TODOS OS ORADORES E PRESENCIAIS o nosso obrigado, sem a vossa presença não teríamos tido sucesso,
Era uma excelente oportunidade para a cidade candidata a Capital da Cultura 2027 vestir as suas melhores vestes e chamar os seus mais válidos concidadãos e associar-se em peso a este evento, mas aparte duas ou três sessões com várias dezenas de pessoas a presença dos locais resumiu-se a meia dúzia de pessoas interessadas que nos acompanharam.
Desconcertante foi o total alheamento por dois momentos altos que mereciam (como afirmou o poeta LUÍS FILIPE SARMENTO) a presença do Presidente da República e do Primeiro-Ministro e nem tiveram a presença do Presidente da Câmara nem do Vereador da Cultura: esses momentos eram a celebração dos 70 anos de vida literária do decano dos escritores açorianos EDUÍNO DE JESUS (nenhum autor português teve tal longevidade de escrita) e os 50 anos de vida literária do ilhanizado CHRYS CHRYSTELLO. O Vereador da Cultura esteve, porém, presente na sessão do autor do ano Pedro Paulo Câmara.
Saliente-se a assinatura de importante protocolo entre WPM (World Poetry Movement) e a AICL que vai permitir uma maior internacionalização dos nossos eventos; outro convénio de cooperação foi assinado com a Escola Básica Integrada da Maia (S Miguel, Açores) e recebemos um convite do Prefeito Municipal de Porto Seguro (Bahia, Brasil) através da sua Secretária de Educação, Cultura e Património Histórico para ali realizarmos um colóquio em breve.
Neste colóquio assistimos ao lançamento de seis novos livros:
O DIÁRIO II (Um punhado de areia nas mãos) de Maria João Ruivo apresentado na Escola Antero de Quental por Santos Narciso,
a NOVA ANTOLOGIA DE AUTORES AÇORIANOS de Helena Chrystello, apresentada por Aníbal Pires
o livro póstumo POR DETRÁS DA CORTINA DE ENGANOS de Norberto Ávila (patrocinado pela AICL) com intervenções de Helena Chrystello, Zeca Medeiros e Álamo Oliveira,
a CRÓNICA DO QUOTIDIANO INÚTIL, 50 anos de vida literária de J Chrys Chrystello, volumes 1 a 6; apresentada por Maria João Ruivo com Ernesto Resendes
LIAMES E EPIFANIAS AUTOBIOGRÁFICAS vol 5 de CHRÓNICAÇORES; de J Chrys Chrystello, apresentada por Vamberto Freitas e Pedro Paulo Câmara
ALUMBRAMENTO: CRÓNICAS DO ÉDEN vol. 6 de CHRÓNICAÇORES, de J Chrys Chrystello, apresentada por Pedro Almeida Maia
Houve outras obras apresentadas pelos seus autores como o “Beat” de Luís Filipe Sarmento, “A escrava açoriana” de Pedro Almeida Maia, Azorean Suíte de Scott Edward Anderson (apresentada por Eduardo Bettencourt Pinto).
Tivemos cinco sessões de poesia (Eduíno de Jesus, Chrys Chrystello, Luís Filipe Sarmento, Aníbal Pires e o grupo Palavras Sentidas com Mário Sousa).
Fruto das parcerias da AICL com Belmonte e Ponta Delgada (que aqui registaram a presença do Presidente do Município Dr António Dias da Rocha, assessorado pelo Presidente da Empresa Municipal, Joaquim Feliciano da Costa) houve
O colóquio teve as sessões no auditório do Centro Municipal Natália Correia na Fajã de Baixo salientando-se nas sessões musicais a habitual presença da pianista e maestrina residente Ana Paula Andrade, Carolina Constância ao violino e a voz da Helena Castro Ferreira além da flauta de António Costa da Escola de Música de Belmonte e Inês Alves, aluna do Conservatório local.
De regresso tivemos o cineasta FRANCISCO ROSAS que projetou o documentário CINE ESPERANÇA
Da diáspora brasileira Vilca Merízio e Ronaldo Pires divulgaram a açorianidade em Santa Catarina (Brasil) em sessões que trouxeram autores dos EUA E CANADÁ (Scott Edward Anderson, Eduardo Bettencourt Pinto, Susana L M Antunes) e o Diretor Regional das Comunidades, José Andrade.
Hilarino da Luz levou-nos à sua terra Cabo Verde e à obra da consagrada VERA DUARTE.
Encerrámos as sessões com dois recitais que foram um momento especial com sala cheia de público: com o guitarrista e compositor RAFAEL FRAGA (que regressou aos nossos colóquios pela primeira vez desde 2008), outro com o poeta e compositor ANÍBAL RAPOSO com Paulo Bettencourt que interpretaram várias poesias musicadas (muitas de Natália Correia).
Tal como em 2021 tivemos uma sessão dedicada ao candente tema da EDUCAÇÃO, e mantivemos a habitual sessão dedicada à Tradução. Na sessão de Educação, a Magnifica Reitora da Universidade dos Açores, Susana Mira Leal, presente na Sessão de Abertura, fez-se representar pelo seu Vice-Reitor Adolfo Fernando da Fonte Fialho.
O programa Açores Hoje dedicou cerca de 15 minutos a este colóquio e o programa Atlântida de Sidónio Bettencourt gravou vários intervenientes numa transmissão que ocorrerá dia 8 de outubro na RTP Açores. O TELEJORNAL local esteve na sessão de abertura dedicando-nos cerca de 3 minutos e depois desapareceu sem cobrir nenhum dos grandes eventos que ocorreram. No continente lusitano, como não éramos terramoto, nem furacão nem maremoto, fomos ignorados.
Seis dezenas de oradores (um recorde absoluto de autores açorianos, açorianizados, etc.) preencheram estes seis dias quer falando das suas obras quer falando dos seus percursos pessoais e literários, mas a cidade candidata a Capital da Cultura 2027 (e fazemos parte da sua Comissão de Honra) estava, decerto, inebriada com os milhares de turistas de cruzeiros e outros que enchiam as ruas e restaurantes da urbe e nem se apercebeu da relevância deste evento.
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