32º COLÓQUIO DA LUSOFONIA 2-6 Out. 2019, santa cruz da graciosa, açores
José Luís Peixoto nasceu na aldeia de Galveias, no Alto Alentejo, onde viveu até aos 18 anos, idade em que foi estudar para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Após terminar a sua licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de estudos ingleses e alemães, foi professor em várias escolas portuguesas e na Cidade da Praia, em Cabo Verde.
É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea.
A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras.
Em 2001, com apenas 27 anos, José Luís Peixoto foi o mais jovem vencedor de sempre do Prémio Literário José Saramago com o romance Nenhum Olhar.
Desde esse reconhecimento, a sua obra tem recebido amplo destaque nacional e internacional.
Em 2007, Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha.
Com Livro, venceu o prémio Libro d'Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu publicado no ano anterior, e em 2016 recebeu, no Brasil, o Prémio Oceanos com Galveias.
As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil).
Na poesia, o livro Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores.
Em 2012, publicou Dentro do Segredo, Uma viagem na Coreia do Norte, a sua primeira incursão na literatura de viagens.
Os seus romances estão traduzidos em mais de vinte idiomas.
Em 2001, dedicou-se profissionalmente à escrita.
Os seus livros estão traduzidos e publicados em 26 idiomas.
O romance Galveias foi o primeiro livro de língua portuguesa a ser traduzido diretamente para o idioma georgiano, tendo acontecido o mesmo ao livro A Mãe que Chovia, que foi o primeiro a ser traduzido diretamente do português para o mongol.
Morreste-me foi escolhido como um dos 10 livros da primeira década do século XXI pela revista Visão.
Nas mesmas condições, Nenhum Olhar foi escolhido como um dos livros da década pelo jornal Expresso. Nenhum Olhar foi incluído na lista do Financial Times dos melhores romances publicados em Inglaterra em 2007, tendo também sido incluído no programa Discover Great New Writers das livrarias americanas Barnes & Noble.
O romance Uma Casa na Escuridão foi incluído na edição europeia de "1001 Livros para Ler Antes de Morrer - Um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos".
A sua obra tem sido abundantemente adaptada para espetáculos e obras artísticas de diversos géneros.
Tem sido colunista de vários órgãos da imprensa portuguesa, como é o caso do Jornal de Letras ou das revistas Visão, GQ, Time Out, Notícias Magazine, UP, entre outras.
Prémios
Galveias - Prémio Oceanos - Prémio de Literatura em Língua Portuguesa 2016 (Brasil)
Livro - Prémio Libro d'Europa 2013 (Itália)
A Criança em Ruínas - Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores 2013 (Portugal)
Gaveta de Papéis - Prémio de Poesia Daniel Faria 2008 (Portugal)
Cemitério de Pianos - Prémio Cálamo 2007 (Espanha)
Nenhum Olhar - Prémio Literário José Saramago 2001 (Portugal)
Recensão crítica
"Uma das revelações
mais surpreendentes da literatura portuguesa. É um homem que sabe escrever e que
vai ser o continuador dos grandes escritores."
José Saramago
"Peixoto tem uma
extraordinária forma de interpretar o mundo, expressa pelas suas escolhas
certeiras de linguagem e de imagens."
Times Literary Supplement
"Um valor seguro da
literatura portuguesa, com grande sentido de linguagem poética e grande domínio
da língua portuguesa."
Manuel Vásquez Montálban
"O fantástico é contado
com a naturalidade do quotidiano. A crónica e a fábula sobrepõem-se, como as
histórias que contam ou presenciam ou calam as personagens de William Faulkner
ou de Juan Rulfo."
António Muñoz Molina
"Como Saramago, José Luís Peixoto é um escritor tocado pelo génio."
Urbano Tavares Rodrigues
"Um dos escritores mais dotados do seu país."
Le Monde
"Peixoto articula um
interessante discurso sobre a identidade e a orfandade, e elabora em paralelo um
maravilhoso retrato psicológico do mundo rural português."
El País
Os seus livros têm tido referências críticas em publicações internacionais de referência como: The Independent, The Guardian, Times Literary Supplement, Esquire, Monocle, Metro, Time Out New York, San Francisco Chronicle, El País, El Mundo, ABC, Le Figaro, Le Monde, La Reppublica, Corriere de la Sera, L'Unità, Folha de S. Paulo, Estado de São Paulo, etc.
José Luís Peixoto é um dos escritores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. Romancista, novelista, poeta e dramaturgo, conta com uma obra traduzida para mais de vinte idiomas, amplamente adaptada para espetáculos teatrais e obras artísticas de variados géneros. Não à toa, foi encarregado do maior projeto da história da TAG Curadoria: escrever um romance especialmente para o clube
BIBLIOGRAFIA
Edição: 01-2019 |
Todos os Escritores do Mundo Têm a Cabeça Cheia de Piolhos Quetzal Editores Edição: 05-2016 |
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A Mãe Que Chovia Quetzal Editores Edição: 04-2012 |
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Edição: 06-2009 |
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Gaveta de Papéis Quasi Edições Edição: 04-2008 |
participa pela primeira vez