foi médico do esquadrão de cavalaria nº 5 em Bobonaro, Timor 1965-1967
TEMA 2.1 APRESENTA LIVRO FERNANDO SYLVAN, UMA BIOGRAFIA (PORTUGAL E TIMOR SIRA RUA HÁ´U NIAN (AMBOS SÃO MEUS) PORTO ED. CROCODILO AZUL
Fernando Sylvan – Timor (1917/1993). Pseudónimo de Abílio Leopoldo Motta-Ferreira, escritor de origem timorense. Foi poeta e ensaísta, mas também dramaturgo. Esteve muitos anos ligado à oposição portuguesa no tempo de Salazar e Caetano. Representou, depois de 1975, várias vezes, os escritores Timorenses em fóruns internacionais e criou o Dia Internacional da Língua Portuguesa. A sua poesia tem duas componentes distintas: a de referência timorense com uma estilística entre modernista e panfletária e a de referência genérica e autobiográfica. Desenvolve um conceito dinâmico de Pátria, colocando-o na dependência de um exercício de pensamento, cidadania e fraternidade que lhe permitia reclamar da colonização e do racismo europeus e justificar os processos de independência, desde que fossem autênticos." in Parque dos Poetas. Fernando Sylvan foi uma figura destacada das letras de língua portuguesa. Nasceu em Timor-Leste em 1917 e vem para Portugal com apenas seis anos. Recebeu no Brasil, onde trabalhou, a medalha Pereira Passos pela sua atuação a favor da fraternidade universal em 1965. Foi professor convidado de universidades brasileiras, francesas e portuguesas. Em Portugal, foi presidente da Sociedade de Língua Portuguesa. Tem uma vasta e diversificada obra em géneros tão distintos como poesia, dramaturgia, ensaio e prosa. Foi-lhe concedida a título póstumo, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Resistente timorense, não chegou a ver a sua terra independente. Faleceu em 1993.
(TEXTO DE DANIEL BRAGA http://dbraga.blogspot.pt/2016/02/para-quando-uma-homenagem-nacional-este.html)
Os seus escritos filosóficos, nomeadamente "Perspetiva de Nação Portuguesa", (1968) e "Comunidade Pluri-Racial" (1962), deveriam ser matéria de estudo nas escolas superiores de Timor Leste e Portugal. De JOSÉ BÁRBARA BRANCO
O Dr Bárbara Branco esteve como médico no EC5 (Esquadrão de Cavalaria), em Bobonaro nas montanhas de Timor (1965-1967) , onde Chrys Chrystello esteve em 1973, e onde viveu a pintora Susana Tchum (Lotus de Jade) que expõe neste colóquio.
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