Decorreu em Bragança, com a participação de representantes de vários países lusófonos, a sétima edição do Colóquio da Lusofonia, promovido anualmente pela Câmara Municipal de Bragança.
Na sessão de encerramento, o presidente do Munícipio lançou a ideia de se instalar em Bragança o primeiro Museu da Língua Portuguesa, o que vai recolher apoios individuais e institucionais, designamente do linguísta brasileiro Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Lertras, e do académico Artur Anselmo, presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa.
O sétimo Colóquio da Lusofonia esteve reunido em Bragança durante vários dias, nele tomando parte numerosos professores universita´rios, investigadores e entidades de várias áreas da intelectualidade. Na sessão de abertura, usou da palavra o Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, Prof. Doutor Adriano Moreira que se ocupou da defesa da língua portuguesa. Na sua intervenção, o Prof. Doutor Adriano Moreira afirmou não recear um peso excessivo do Brasil sobre a língua portuguesa, lembrando que são os milhões de falantes brasileiros que dão força ao português no mundo. Segundo acentuou, “ a língua não é nossa, mas também é nossa”, adiantando: “Ninguém domina a evolução da língua. Não tenho confiança nos tratados e nos acordos porque a língua é viva e temos de aceitar que existe uma unidade plural.”
|