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05/10/2008 16:33
Bragança, em Portugal, quer acolher museu sobre idioma

Bragança, 5 out (Lusa) - A cidade portuguesa de Bragança, no norte do país, quer acolher o primeiro museu do idioma em Portugal, segundo foi anunciado no encerramento do Colóquio Anual da Lusofonia.

A idéia foi lançada pelo prefeito de Bragança, Jorge Nunes, que recebeu o apoio do vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa para ajudar a instalar o espaço, que seria único em Portugal.

O prefeito de Bragança quer aproveitar o balanço dos colóquios anuais da Lusofonia para desenvolver o primeiro museu da língua portuguesa no país. Há sete anos, o evento reúne na cidade representantes dos vários países lusófonos.

O projeto Nunes é montar em Bragança um espaço idêntico ao que já existe em São Paulo, com a história e evolução da língua falada por 320 milhões de pessoas pelo mundo.

"Em Portugal não há um espaço museológico relacionado com a língua portuguesa e Bragança pode abraçar esse projeto, desde que conte com a colaboração de professores e instituições representativas nesta área", disse.

Apoios

O vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa, Artur Anselmo, manifestou a disponibilidade deste organismo ajudar a instalar em Bragança o Museu da Língua Portuguesa, embora ressalvando a necessidade de contactos entre as partes para formalizar esta parceria.

Artur Anselmo lembrou que a academia portuguesa tem "um espólio muito importante relacionado com a defesa da língua portuguesa, desde os fins do século 18 até hoje" que poderia disponibilizar para o novo museu.

"Bragança é o lugar ideal para a instalação deste espaço porque está na confluência de dois mundos fundamentais da língua portuguesa, Portugal e a Galícia", disse.

Anselmo declarou ainda que o novo espaço terá que ser "um museu vivo e o aspecto didático terá a maior importância para que interesse jovens, instituições de ensino etc".

A idéia mereceu também elogios do lingüista brasileiro Evanildo Bechara, presente no Colóquio da Lusofonia. Bechara prometeu propor à Academia de Letras Brasileira, da qual é membro, o apoio ao museu português.

O prefeito de Bragança gostaria de congregar as vontades necessárias, para que no próximo Colóquio da Lusofonia os participantes pudessem discutir o projeto e fazer a validação em termos científicos.

O próximo colóquio anual vai prestar uma homenagem contra o esquecimento, lembrando autores da lusofonia.

Em entrevista à Lusa, o organizador do evento, Chrys Chrystello, os nomes propostos incluem os portugueses Leite Vasconcelos, Agostinho da Silva e Carolina Michaelis, o brasileiro Euclides da Cunha e a galega Rosália de Castro.

Fonte: Agência Lusa


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