Paulo Ricca (arquivo) |
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Cidade de Bragança |
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Bragança
Cidade transmontana poderá acolher Museu da Língua Portuguesa 
06.10.2008 - 10h28 Lusa
O
primeiro museu português da Língua Portuguesa poderá surgir em
Bragança, segundo um repto lançado ontem no encerramento do Colóquio
anual da Lusofonia que recolheu já apoios individuais e institucionais
ligados à temática.
A ideia partiu do presidente da Câmara de
Bragança, Jorge Nunes, que recebeu de imediata a disponibilidade do
vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa para ajudar a
instalar este espaço, que seria único em Portugal.
O autarca
de Bragança quer aproveitar o balanço dos colóquios anuais da
Lusofonia, que há sete anos reúnem na cidade transmontana
representantes dos vários países lusófonos, para desenvolver o primeiro
museu nacional da Língua Portuguesa. Jorge Nunes gostaria de ter em
Bragança, um espaço idêntico ao que já existe em São Paulo, no Brasil,
com a história e evolução da língua falada por 320 milhões de pessoas
pelo mundo. "Em Portugal não há um espaço museológico relacionado com a
Língua Portuguesa e Bragança pode abraçar esse projecto, desde que
conte com a colaboração de professores e instituições representativas
nesta área", disse à Lusa.
O vice-presidente da Academia de
Ciências de Lisboa, Artur Anselmo, manifestou a disponibilidade deste
organismo ajudar a instalar em Bragança o Museu da Língua Portuguesa,
embora ressalvando a necessidade de contactos entre as partes para
formalizar esta parceria. Artur Anselmo lembrou que a Academia
portuguesa tem "um espólio muito importante relacionado com a defesa da
Língua Portuguesa, desde os fins do século XVIII até hoje" que poderia
disponibilizar para o novo museu. Para este académico, "Bragança é o
lugar ideal para a instalação deste espaço porque está na confluência
de dois mundos fundamentais da Língua Portuguesa, Portugal e a Galiza".
Considerou ainda que o novo espaço terá que ser "um museu vivo e o
aspecto didáctico terá a maior importância para que interesse jovens e
instituições de ensino".
A ideia mereceu também o aplauso do
linguista brasileiro Evanildo Bechara, presente no Colóquio da
Lusofonia, que prometeu propor à Academia de Letras Brasileira, da qual
é membro, o apoio ao museu português. O presidente da Câmara de
Bragança gostaria de congregar as vontades necessárias, para que no
próximo Colóquio da Lusofonia os participantes pudessem discutir o
projecto e fazer a validação em termos científicos. Outro apoio com que
o projecto conta, desde logo, é o da Academia Galega da Língua
Portuguesa, que terá hoje, em Santiago de Compostela, o primeiro acto
oficial, e que nasceu no seio dos colóquios da Lusofonia em Bragança.
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 07.10.2008 - 19h36 - Jaime, São Genjo |
Linda maneira de censura... |
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 06.10.2008 - 17h31 - Adelina Gomes, Beja |
Apoiado, venha o Museu da Língua Portuguesa para Bragança |
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 06.10.2008 - 13h03 - José Chiado, Lisboa |
Quando
tudo estiver a funcionar em Bragança os investigadores do género snob
que não saem de Lisboa mas vão ao estrangeiro dirão: "que chatice ter
de ir lá para cima ". Julgo que os apoios da Academia de CiÊncias de
Lisboa e da Academia de Letras Brasileira serão conseguidos. Uma boa
ideia dum autarca deve ser estimulada. |
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 06.10.2008 - 11h08 - Victor Pires, Ribeira de Pena |
Apoiado, que seja em Bragança. |
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Comentários 1 a 4
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