4 livros de João Craveirinha e Vídeos

4 Published Books of João Craveirinha (living in Portugal) and comments from Mozambican, Portuguese and Brazilian academic scholar’s

(Capas da autoria do autor/Cover paintings made by the author)

Livros do Moçambicano João Craveirinha à venda no Brasil, em Portugal, na Alemanha e na Suécia.

Jezebela_capa_4    E_a_pessoa_capa_1E_a_pessoa_capa_1  Macaco_capa_2Macaco_capa_2
 
Romance da Lusofonia           Abordagem inédita         Contos infantis modernos     A caminho da 3ª edição                                     

  A5 size                                A5 size (Theatre)       A4 size (for kids)         A5 size (Ethno-History)

     JÁ PODERÁ ADQUIRIR NO BRASIL as 4 OBRAS de JOÃO CRAVEIRINHA (JC) – Capas pintadas pelo autor. (Em anexo comentários sobre as obras, escritos respetivamente, pelo Prof. Dr. Adelto Gonçalves (Brasileiro), Mestre Eugénio Almeida (Luso-Angolano), Prof.ª. Dra. Glória Bastos (Portuguesa) e o Historiador e Ministro Moçambicano DR Luís Covane).

- JEZEBELA – Inédito Romance moderno sobre uma crioula de Quelimane e a História do Vale do rio Zambeze romanceada. Viagens por Moçambique – Maputo (caMpfumo / LM); Beira (Aruângua kuSena); Tete, Quelimane (Ôtchuabo); Nampula (uãMphulá); Portugal (Lisboa) e Brasil (Curitiba, Rio e S. Paulo). (Considerado no Brasil como o ROMANCE DA LUSOFONIA DE 2005). (Universitária Editora). Capa, pintura de 1989 por JC.

-Prof. Adelto Gonçalves: Download jezebela_de_craveirinha_por_adelto_gonalves.doc

- TEATRO – E a Pessoa de Fernando ignorou África?

 (Universitária Editora). Capa, pintura em tela de 1989 por JC.

 Mestre Eugénio Costa Almeida: Download fpessoa_de_joo_craveirinha.doc

 – O Macaco Macaquinho, o Macaco Macacão e outros Contos.

   (Literatura Infantil inspirada na tradição oral baNto africana).

    (Universitária Editora). Capa e Ilustrações por JC.

       Prof.ª. Dr.ª. Glória Bastos: Download craveirinha1_glria_bastos.doc

 E 2ª edição (2002) revista pelo autor de –

 Moçambique, Feitiços, Cobras e Lagartos; - Crónicas Romanceadas, Históricas e Atuais. Em detalhe inédito a Etno-História de Lourenço Marques. (2ª edição em 2002), somente em Edição da Texto Editores para Portugal. Capa pintura de 1973 / 1989 por JC.

Dr. Luís Covane: Download o_dr_covane_lanamento_livro_feitios.doc

 

Livro: Moçambique – Feitiços, Cobras e Lagartos de João Craveirinha

Em 2007, seis Anos depois deste livro de JC o que melhorou em Moçambique desde o 1º lançamento em 2001?

(é) Como diz Graça Simbine (Machel) Mandela:

"A sociedade moçambicana perdeu a noção de vergonha"

 Livro: Moçambique - Feitiços, Cobras e Lagartos de João Craveirinha (JC)

1ª Apresentação no Centro Cultural Franco - Moçambicano (Maputo) em 15 de novembro de 2001 pelas 18h, quinta-feira, e contou com a presença do poeta-mor José Craveirinha tio do autor. A AEMO esteve representada e o poeta e linguista Calane da Silva fez a apresentação do livro. Houve uma projeção do projeto de um vídeo sobre a etno-História de Moçambique realizada pelo autor do livro com a RTP.

A 2ª apresentação do livro (edição diferente) teve lugar em Lisboa em 12 de dezembro 2001 na então sede da RDP África (nas Amoreiras) e em direto.

 

Saído no Diário Notícias de Maputo em 13 março 2003

Livro de Crónicas

É relançado amanhã em Maputo (14 de março de 2003), o livro Moçambique— Feitiços, Cobras e Lagartos, de João Craveirinha. Trata-se de uma obra de crónicas escritas entre 1997 e 2000 nos jornais Savana e Demos e que primeiro foi lançada em Portugal no ano 2001.

As crónicas fazem uma abordagem cabal da problemática da degradação do tecido social moçambicano, a situação da antissocialização dos jovens nas cidades, em particular na de Maputo, a problemática dos transportes e foca igualmente alguns aspetos físicos – geográficos e económicos de Maputo.
Romancear crónicas é um estilo antigo "que eu recuperei", segundo o próprio João Craveirinha, que passa por fazer uma crónica em forma de reportagem e depois dar-lhe um cunho de romance.

A uma pergunta sobre como é que se pode enquadrar o livro na história moçambicana, João Craveirinha preferiu recorrer a uma citação de Calane da Silva que a propósito diz "o livro aborda várias disciplinas académicas. Tem o lado geográfico, entanto que ocupação de espaços urbanos, suburbanos e rurais; psicológico, no estudo dos fenómenos de feitiçaria, comunicação social, que aborda a atualidade da Imprensa moçambicana, história, economia e sociologia, para além dos aspetos culturais e antissociais".

João Craveirinha referiu que os aspetos abordados no livro são imagens em miniatura da sociedade moçambicana atual cuja história se buscou no passado. "Sou um contador de estórias da história. Apontando uma pesquisa tento encontrar soluções para os problemas socioculturais e político-económicos atuais", disse.
A obra faz igualmente uma abordagem etnohistórica, que, de acordo com o autor de Moçambique - Feitiços, Cobras e Lagartos, é um terreno minado. "Porque os académicos e especialistas deste país, com o monstro do tribalismo, não se sentem à vontade em falar deste assunto porque eventualmente tem medo de levantar fantasmas adormecidos dum hipotético tribalismo", explicou João Craveirinha.
Questionado se era sintomático falar da questão do tribalismo, João respondeu ser, uma vez que antes a situação estava comprimida, estando agora tudo em aberto.
Acrescentou que para além disso, atualmente vive-se um comportamento antissocial e cívico e a falta de respeito generalizada.

Como diz Graça Machel - a sociedade moçambicana perdeu a noção de vergonha – a que acrescento a falta de noção de respeito mútuo, devido ao capitalismo selvagem que invadiu Moçambique quase comparável ao tempo da Revolução Industrial do século XVIII, na Inglaterra, parafraseou João Craveirinha.

"Moçambique— Feitiçaria, Cobras e Lagartos - é um titulo irónico, que faz ironia com as coisas. De uma forma geral, o titulo está ligado à superstição e à história da sociedade, mas também cobras e lagartos porque é de forma dolorosa que observo o que está a acontecer em Moçambique, o livro tenta ser um grito de alerta e que muitas vezes é na história que estão as respostas", comentou.

Fonte: Jornal Notícias - 13 de março de 2003 - Maputo

Encontrado em: http://maputo.co.mz/article/articleprint/375/-1/54


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 Vídeos de João Craveirinha

 1.      Projeto com a RTP (sem efeito) 1998/2000 –

        Aspetos inéditos da História de Moçambique

(remasterização e montagem particular do autor em 2006)

http://www.macua.org/jcvideo/index.html

 2. Entrevista à TVi em 2005 após regresso da Suécia e Alemanha

http://www.macua.org/jcvideo/tvi2005.html

 Se tiver dificuldade em acessar aos vídeos ………………………………………………………………

 Para TEATRO material pronto para edição em inglês aguardando editor

 

Excerpts

 

4.1. AND THE PERSON OF FERNANDO IGNORED AFRICA? Play for Theatre (Operetta)

Illustrated Book on Portuguese Poet Fernando Pessoa (Person) and the Spirit of an African Princess – the modern Africa consciousness. Also a look into the World’s past and contemporary - from the 1st to 8th great empires passing by the 5th Empire of the Portuguese saga. Available in two editions: - in Portuguese, 56 pages - 2005 and in English, 48 pages – August 2007 (English in the pipeline).

4.2.       Synopsis: “Normally artists feel inspired by literary compositions. In my case in this study for theatre, I was inspired by a painting of mine on canvas - sized 1.20m x 0.90m, made in 1990/91. It was displayed for the first time in 1992 in the SPA Gallery - Portuguese Society of Authors in Lisbon. The subject of this pictorial work of mine is related with the fact that the Portuguese poet, FERNANDO PESSOA (Person), had lived in South Africa, more concretely in Durban. This aspect has never been transparent in his memories as an adolescent in lands of the old Zulu Amazulu Empire of Shaka kaSenzangakhona Izulu.” (From the “Foreword by the Author”).

 

THEATRE - AND THE PERSON OF FERNANDO IGNORED AFRICA?                Author: Jon Craven

 

ACT I

Opening

(Two Scenes)

 Knock, Knock, Knock.  The 3 Molière knocks sound on the stage floor.

 A curtain opens with a painting projection by Jon Craven of Fernando Pessoa (Person) and Spirit of an African Princess (15 seconds). Backstage scenery change.  A view of Lisbon of the thirties appears and also the façades of the Café Esplanade "Martinho da Arcada" (in Commerce Square) and of the Café "A Brasileira do Chiado" where it remains, until the end of Scene I.

 Scene I

 The Narrator enters the stage, illuminated by a light focusing on him and disserts on the Poet Fernando Pessoa (Person):

... - Here is his history, in 6 Acts how the Person of Fernando Ignored Africa, where he lived from 1895 to 1905. He was a Portuguese Poet, Writer, Astrologist, and Philosopher. Precursor of a modernist poetic school, author of Message review, 4 books of "English Poems" and first student, when 17 years old, to receive a poetic prize in South Africa. He wrote English poetry, in Elizabethan style. All this in Cape Town, and, however ignored Africa! Well..., for sure, Person (Pessoa)  was still an adolescent...

 (Fade out. To break here, with deep instrumental Fado music, in crescendo and diminuendo until the end of Scene I).

 The Narrator continues:

 ... - The Person of Fernando was born in 1888 and died in 1935, in the city of Lisbon, at the age of 47 years...

The narrator leaves the stage...

 Fernando Pessoa (Person), quietly, appears out of nowhere on the stage, wearing black suit, white shirt, waistcoat, bowtie, black hat and black socks and shoes…with a certain vague daydreamer look into to the audience. On the centre stage, he sits down on a chair at the head of a table with a lighted candlestick in front of him. He supports his forearm on the table, where he finds on it an astrology book of exaggerated size. An employee of the Coffee shop enters the stage. He was dressed with black trousers, white shirt, black bowtie and a black waistcoat, socks and shoes. On his forearm a small white towel. He carries a tray with a pipe and coffee cup and absinth liquor in a goblet which he deposits on the table of Fernando Pessoa (Person), without mumbling a word. The employee leaves the stage. Fernando consults the astrology book without haste. (…)

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 Excerpts

 Theatre Play

Illustrated

 MANICALAND of the WITCHCRAFT

Poem for African Theatre

By Craveirinha JOÃO ©

(alias Jon Craven)

Foreword from the author:

This poem for Theatre was written in early November 2004 and published in Mozambique on 17-Nov -2004. A fictitious theme A fictitious theme, it was inspired in a Presidential election scheduled for December the same year. Based on the African - style politics, the author “has something” from Macbeth’s Shakespearian “school” on depicting the scenes. All matters deal with “the human condition” throughout the centuries and have to do with “thirst for power”. It was like that since the primitive times of humankind - struggling always for power. JC

 ACT I

(Twelve Scenes)

 Opening

 Knock, Knock, Knock.  The 3 Molière knocks sound on the stage floor.

 A curtain opens with a painting projection by Jon Craven of Manicaland of Witchcraft (15 seconds). Change of backstage scenery. In the background a view of an African shantytown of 21st century.  A forefront image of a black Mercedes Benz car and a jeep, parked outside a mud hut. Guarding it four men dressed with military kaki outfit. Three of them hold Kalashnikov machineguns (AKM 47), another one with a pistol and holster on his hip. Inside the hut two African men: one dressed with expensive suit and another one with full regalia military uniform and a lady dressed in the latest Paris fashion. All seated barefoot on a straw mat listening with faith to another man – a wizard with his full African paraphernalia. A big black he-goat and a pregnant white she-goat tied by the neck at his side.

 Scene I

Exordium

 Narrator recites like in an old Bard style:

 - A muNdau Wizard, consulted, enters in a trance! The 3 people seated on the floor (on an African straw mat)…

 …- They Feel the power arriving! (Recites a Female Choir alone)

 Narrator:

 So the Wizard speaks in old Shona / Ngoni with different and thunderous voice:

… - Davukaa! Muhllanga! Duvaa! (Muhllanga Wake up! Zebra)

… - Hi va ka chirho chirema, (From something limping they came)

… - Cha ku remero ra re kure, bare (Being born from something heavy which from far came)

…- Pelo thllanga na cho, (but with it they play)

... - Va hllanganissa tiko hi vurha! (On their Land they congregate!!)...

 Female Choir alone:

- Sings the incarnated Spirit in the Wizard... (…)

 …..(…)….

 ACT II

 (One Scene)

                                                     Epilogue

Narrator recites like in an old Bard style:

The three dignitaries are leaving the hut

were they attended a consultation with the Wizard.

 They got into the vehicle and also their escort.

 Change of backstage scenery

Narrator recites:

  In an official luxury living room

 the three dignitaries

 are in an informal meeting

 talking about the election results

 in which one of them lost

 according to the projections.

 On the wall a huge portrait of the leader,

one of the characters depicted.

 Outside a tumultuous sound

of a crowd chanting victory

 against one of the persons inside the office.

 The other one with military outfit suggests

to the civil one, with his picture on the wall

 to announce a curfew to avoid riots

 with the excuse of the possibility of unrest.

The lady in the room

is very upset with the situation and

she is complaining about what she can do now:

 Lady’s voice:

..-  When I will have a chance to go to Paris again,

 to buy some new clothes

 on the next catwalk Fashion display?

 

Narrator: Nobody listens to her.

 

Poem MANICALAND of the WITCHCRAFT    Jon Craven

 Narrator:

 The one with military uniform, with full regalia, confidently said:

 …- I will fix everything with my army!

 Narrator:

Without listening to them

the other one with expensive suit

looks at his picture on the wall

and talks aloud to himself:

 The leader’s voice:

…- What went wrong with that wizard’s consultation?

He was so expensive for nothing.

 It seems I lost these elections!

I am doomed and ruined.

The ancestral spirits left me.

What about my business with the guys

 in Europe, USA and Asia?

They advanced some good commissions.

 What can I do? We have our compromises!

 Narrator:

      The one with military uniform with full regalia, self-confident, said again:

 …- I will fix everything with my army!

 

…- NO, man!

 (The civilian one said.)

…- We have to fix a plan not people.

 Nowadays we are in the white’s democracy.

The results on the elections are not yet available but...

 Only Media projections.

 So, call the chief-Engineer of the Power plant.

With the excuse of this night’s high winds

the “energy will be off”

and a total blackout in the city.

Then the Power tomorrow will be restored.

Meanwhile send your people to the Elections centre

 to “fix” the power supply generator and the computers.

 But pay attention: fix the things. Not people.

 We must be careful, the international community sneaks around!

Poem MANICALAND of the WITCHCRAFT                                                                                                               Jon Craven

  …- OK boss! Answers with a military salute

 the one with kaki outfit in full regalia.

…So be it! Said the civilian one

resigned with a grin on his face

 looking outside from the big window.

 Female Choir exhorting the audience to recite together interacting:

- Again, They feel the INCOMING Power!

(Again, They feel the INCOMING Power!!!)

 Finalizes the female choir:

 - And from this non-poetic Poetry, hoping these words will not accomplish their goal of expressed and announced total disaster.

 SYAH VUMA. SO BE IT!

 The Curtain falls on

ACT II

 and the last one

MANICALAND of the WITCHCRAFT

Poem for African Theatre

By Craveirinha JOÃO ©

(alias Jon Craven)

 

 

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