6º Colóquio  da Lusofonia 2006 BRAGANÇA

2-4  Outubro 2006apoio da   

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I - Temas:

1. Do Reino da Galiza até aos nossos dias: a Língua Portuguesa na Galiza

subtemas:

1. Do Galaico-Português até hoje. Acontecimentos no último século,

1.2.1. Como se impõe uma língua oficial (o castelhano) que não é falada pela maior parte dos habitantes – Análise da situação, 

1.2.2. Como se regeneram os usos linguísticos duma língua oficial menorizada, o caso galego – Análise da situação,  
1.3. A situação dos direitos linguísticos na Comunidade Autónoma Galega

 1.4. projetos, perspetivas: o presente e o futuro da lusofonia europeia (Galiza e Portugal). Análises comparativa e contrastiva.

1.5.- Linguística e sociolinguística

1.6. - Literatura nacional: língua e sistema literário

1.7. - ONG culturais e processo normalizador na Comunidade Autónoma Galega.

 

2. Tradução Estudos de Tradução e Interpretação - que futuro?

subtemas:

2.1.  Tradutores e Ferramentas

2.2.   O Ensino da Tradução e a Tradução no Ensino

2.3.  A tradução como instrumento de preservação e revitalização linguística

 

Objetivos:

Tema 1:

Como a sociolinguística tem mostrado nas últimas décadas as línguas não mudam em bloco. Uma língua, um dialeto, mesmo um idioleto não são homogéneos, mas comportam variedades internas que são parte integrante do sistema. Se o objeto da linguística histórica é a mudança linguística, o objeto da história da língua é uma língua em particular, na sua existência definida temporal e espacialmente.

 

Conhecer a situação na Galiza desde as origens, e a sua evolução. Conhecer as principais linhas de rumo da literatura galega no período pós-Franco, em defesa da cultura, dos valores solidários e dos direitos históricos da Galiza.

Permitir o debate aberto sobre a língua na Galiza; tanto sobre a sua forma gráfica, como sobre o conceito de língua (língua isolada ou parte ativa do tronco galaico-português), e a sua difícil situação atual. O conflito entre reintegracionistas, normativos e os outros: um genocídio da língua?

Compreender o papel histórico desempenhado pelos intelectuais e políticos galegos. Extrair conclusões sobre os conflitos e respetivos desenlaces da História.

 

A situação do galego é paradoxal. Se atendermos a critérios linguísticos,  é uma das formas do português e, neste sentido, é uma língua nacional -uma forma especial, pois foi na antiga Gallaecia que nasceu a língua de Camões. Mas conforme ao uso maioritário da população, quer no atinente à ortographia, a formalização da língua ou corpus, quer atendendo ao estatuto social ou status, em relação ao castelhano, a situação do galego mais se assemelha a um patuá  (patois), apesar dos avanços observados nas últimas décadas.

 

No V Colóquio irão debater-se os modelos de normalização linguística na Galiza e a situação presente, onde o genocídio linguístico atingiu uma forma nova e subtil, já não através da perseguição aberta e pública do galego, como em décadas passadas,  mas pela promoção social, escolar e política de uma forma oral e escrita deturpada, castelhanizada, a par de uma política de exclusão dos dissidentes lusófonos. Uma Galiza que luta pela sua sobrevivência linguística, numa altura em que a UNESCO advertiu do risco de castelhanização total nas próximas décadas.

Delinear linhas de ação para a propagação e preservação da Língua Portuguesa na Galiza

 

Tema 2:

A explosão das novas tecnologias permitiu criar preciosos instrumentos de apoio à tradução. Graças a eles, o tradutor torna-se cada vez mais eficaz, melhorando o seu trabalho simultaneamente em qualidade e rapidez.

As tarefas de coordenação ou o trabalho em equipa que caraterizam a profissão de tradutor são igualmente simplificados mediante a colocação em rede de competências.

Surgiram vários cursos superiores de Tradução mas o mercado aparenta saturação, e a maioria desses cursos parece desajustada à realidade profissional.

Quem apresenta soluções e propostas de intervenção?

 

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