IV Colóquio Anual da Lusofonia 3-4 Outubro 2005  

DOS CONTADORES DE HISTÓRIAS À LITERATURA CONTEMPORÂNEA: a língua portuguesa em TIMOR-LESTE 

com o apoio da Câmara Municipal de Bragança  Portugal

Bragança, Portugal 2005

 

Após o sucesso da anterior edição, decidimos manter a aposta cultural na realização deste importante evento anual que este ano contará (pelo terceiro ano consecutivo) com o apoio da Câmara Municipal de Bragança. Uma das razões preponderantes para organizarmos um Colóquio Anual Internacional da Lusofonia em Bragança, Portugal, assenta no facto de a maior parte destes acontecimentos estar centralizada nas grandes urbes sem permitir que as regiões mais desertificadas e afastadas dos centros de poder, tenham ao seu alcance debates sobre a Língua Portuguesa, suas diversidades e propostas inovadoras.

 

Subordinada ao título DOS CONTADORES DE HISTÓRIA À LITERATURA CONTEMPORÂNEA, o Colóquio da Lusofonia 2005 irá ter como tema central o problema da Língua Portuguesa em Timor-leste: como se impõe uma língua oficial que não é falada pela maior parte dos habitantes, análise da situação, desenvolvimentos nos últimos cinco anos, projectos e perspectivas presentes e futuras. Ainda em debate estarão os problemas da Tradução como forma de perpetuar e manter a criatividade da Língua Portuguesa nos quatro cantos do mundo.

 

Igualmente se irão manter as actividades paralelas como a Mostra de Artesanato e a Mostra de Livros, a que se acrescentarão em 2005 Exposições e Concursos de Fotografia, Pintura e Escultura, o que só vem demonstrar a vitalidade e a – cada vez mais lata – abrangência destes Colóquios.

 

O português faz parte da história timorense. Não a considerar uma língua oficial colocaria em risco a sua identidade, defende o linguista australiano Geoffrey Hull no seu recente livro Timor-Leste. Identidade, língua e política educacional. A língua portuguesa " tem-se mostrado capaz de se harmonizar com as línguas indígenas" e é tanto mais plausível porque "o contacto com Portugal renovou e consolidou a cultura timorense” e quando Timor-Leste emergiu da fase colonial "não foi necessário procurar uma identidade nacional, o país era único do ponto de vista linguístico". "O português não é um idioma demasiado difícil para os timorenses pois estes já possuem um relativo conhecimento passivo do português, devido ao facto de que já falam o Tetum-Díli", afirma Hull. "A juventude deve fazer um esforço colectivo para aprender ou reaprender" a língua portuguesa.

COMISSÃO CIENTÍFICA

Professor Dr. LUÍS CANOTILHO, IPB (Instituto Politécnico de Bragança)

Dra. HELENA CHRYSTELLO, Universidade Aberta, EBI Maia (S. Miguel, Açores),

Dr. CHRYS CHRYSTELLO, UTS (Australia Council, University of Technology Sydney), Austrália

Dr. JOÃO CARAVACA, Universidade Católica (Porto),  EB1 Nordeste Açores)

 

COMISSÃO EXECUTIVA

Dr. CHRYS CHRYSTELLO, Australia Council, UTS Sydney

Dra. HELENA CHRYSTELLO, Universidade Aberta, EBI Maia (S. Miguel, Açores),

Dra. ISABEL LOPES, Vereadora da Cultura, Ensino, Turismo, Desporto e Acção Social da CMB

Dr. ELEUTÉRIO ALVES, Director do Departamento Sociocultural da CMB

 

SECRETARIADO E LOGÍSTICA

DIVISÃO DE CULTURA DA CMB

PEDRO SANTOS, ASSEMBLEIA MUNICIPAL

VOLUNTÁRIOS — Alunos do IPB

 

Local do colóquio: CENTRO CULTURAL MUNICIPAL (Anfiteatro)

I. A. - Temas do 4º Colóquio Anual da LUSOFONIA:

  1. Literatura oral – Línguas e sentidos
  2. Língua Portuguesa em Timor Leste

2.1  Como se impõe uma língua oficial que não é falada pela maior parte dos habitantes – Análise da situação,

2.2  Desenvolvimento nos últimos cinco anos,

2.3  Projectos e perspectivas presentes e futuros

  1. Estudos de Tradução:

            À busca de ferramentas para Tradutores

            Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa

            O Ensino da Tradução e a Tradução no Ensino

Objectivos:

As línguas não mudam em bloco como a sociolinguística tem mostrado nas últimas décadas, uma língua, um dialecto, mesmo um idiolecto não são homogéneos, mas comportam variedades internas que são parte integrante do sistema. Se o objecto da linguística histórica é a mudança linguística, o objecto da história da língua é uma língua em particular, na sua existência definida temporal e espacialmente.

Conhecer a Literatura Timorense, incluindo o problema das origens, para perceber globalmente a sua evolução e principais momentos de inovação. Compreender o papel histórico desempenhado pelos intelectuais e políticos timorenses. Extrair conclusões sobre os conflitos e respectivos desenlaces da História. Conhecer as principais linhas de rumo da literatura timorense no período pós-independência.

 

A explosão das novas tecnologias permitiu criar preciosos instrumentos de apoio à tradução. Graças a eles, o tradutor torna-se cada vez mais eficaz, melhorando o seu trabalho simultaneamente em qualidade e rapidez. As tarefas de coordenação ou o trabalho em equipa que caracterizam a profissão de tradutor são igualmente simplificados mediante a colocação em rede de competências.

 

I. B. - INSCRIÇÕES E DATAS

1. INSCRIÇÕES E DATAS:

1.1. ORADORES COM COMUNICAÇÃO, DENTRO DO PRAZO                                    

30.00

1.2. ORADORES COM COMUNICAÇÃO, FORA DO PRAZO                       

40.00

1.3. PRESENCIAIS (PARTICIPANTES sem comunicação) pagamentos até 1 Agosto 05       

20.00

1.4. PRESENCIAIS (PARTICIPANTES sem comunicação) pagamentos após 1 Agosto:

25.00

2. DATAS LIMITES

2.1. Data limite de envio de propostas de trabalho  a apresentar:                 

15 Julho 05

2.2. Comunicação de aceitação de oradores:                                              

1 Agosto 05

2.3. Data limite de recepção de trabalhos finais pronto para publicação 

15 Set.º 05

 

Pagamento por cheque: Enviar cheque nº _______________do Banco ____________________ no valor de € ___. 00 Em nome de Colóquio Anual da Lusofonia.

DEVE Enviar ficha de inscrição+pagamento para: 4º Colóquio Anual da Lusofonia, a/c Chrys Chrystello,

 

I. C. -  INSTRUÇÕES PARA PUBLICAÇÃO

1.     Importante: Deve enviar o trabalho completo a apresentar/publicar ou por correio electrónico ou em disquete/CD para o Comité Científico/Secretariado no caso de pretender que seja incluído nas ACTAS-CD.

       Caso os trabalhos não sejam recebidos dentro da data indicada, o Comité não garante a sua publicação nas Actas-CD do Colóquio.

2.      Formato: Microsoft Word (97, 2000, XP, ou MSWord 2003) em disquete ou correio electrónico.

3.      Tipo de letra (Font): Times New Roman 12

4.      Número de páginas: Máximo 10 (espaçamento 1.5) incluindo notas de rodapé e de fim, bibliografia e gráficos.

5.      Título: letras manúsculas, tipo negrito; não centrar.

6.      Autor(es): letras maiúsculas, incluir nome completo,

7.      Instituição Ensino/Trabalho: espaçamento simples entre o nome do autor e o da instituição; não centrar.

8.      Sinopse: Deve seguir-se ao cabeçalho em itálico e centrada. Máximo de 300 palavras. Deve ser escrita em Português.

9.      Subtítulos: letras negrito; não centrar. Use algarismos árabes com decimais.

10.  Outras divisões: negrito; não centrar. Use algarismos árabes com decimais.

11.  Citações e referências: autor, data de publicação, vírgula e número(s) de página(s): i.e. como Sager afirma (1998:70-71)

Referências Bibliográficas:

    Livro: Melby, Alan K. (1995) The Possibility of Language, Amsterdam: John Benjamin's.

   Artigo sobre livros: Bessé, Bruno. (1997) ‘Terminological Definitions’. In Sue Ellen Wright and Gerhard Budin (eds.) Handbook of Terminology Management. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamin's Publishing Company.

    Artigos de jornal/revista: Corbeil, Jean-Claude (1991) "Terminologie et banques de données d'information scientifique et technique" in Meta Vol. 36-1, 128-134.

 Internet: Pym, A (1999) ‘Training Translators and European Unification: A Model of the Market’ in ‘Translation Theory and practice' - seminars organised by the Translation Service of the EC.  Disponível em http://europa.eu.int/comm/translation/theory/gambier.htm

  Notas: incluídas no fim do texto.

  Gráficos e tabelas: numeradas consecutivamente. Deve ser feita menção ao seu título no texto.

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II. ACTIVIDADES PARALELAS: ARTES

(Coordenação Professor Dr. Luís Canotilho, Instituto Politécnico de Bragança)

1)  CONCURSOS de Pintura/Escultura/Fotografia lusófonas (incluindo países da CPLP) –

2)  EXPOSIÇÃO COLECTIVA de Pintura e Escultura lusófonas

 

OBJECTIVOS PRINCIPAIS DA COMPONENTE ARTÍSTICA PARALELA

a)      Divulgar os artistas do espaço lusófono;

b)      Aproximar, contactar e dinamizar os países de língua oficial portuguesa, possuidores uma riquíssima diversidade cultural e social e que comungam da mesma língua e passado;

c)       Desenvolver a criatividade e a expressividade

CONTACTO ACTIVIDADES PARALELAS: ARTES E LITERATURA/REGULAMENTO, INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES sobre Concursos e Exposições: PROFESSOR DOUTOR LUÍS CANOTILHO

a/c Departamento Sócio Cultural Forte de S. João de Deus –

Câmara Municipal de Bragança – 5301-902 Bragança         

 

III. COMPONENTE LÚDICA

(Coordenação da Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Bragança)

1)       O paraíso é aqui: roteiro turístico de Bragança. Visita a locais de relevo no Distrito de Bragança (DOURO INTERNACIONAL, MIRANDA DO DOURO, PARQUE DE MONTESINHO)

2)       Sessão no Teatro Municipal de Bragança

3)       EXPOSIÇÃO E MOSTRA DE LIVROS – A lusofonia na escrita

4)       ARTESANATO LOCAL

 

OBJETIVOS PRINCIPAIS DA COMPONENTE LÚDICA

      a) Dar a conhecer a cidade, Parques Naturais e outros locais da região como elementos de divulgação da região e suas gentes

      b) Indução da região como destino privilegiado de saber e lazer.

 

 

 

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